Conheça ferramentas que facilitam o processo de recolocação

11/07/2010 13:48

Procurar emprego pode ser uma tarefa difícil e até mesmo assustadora para grande parte dos profissionais. Com tanta competitividade, ficou ainda mais complicado para o candidato que tenta se destacar no meio de tantos e que almeja conseguir uma vaga que atenda suas necessidades e que se encaixe perfeitamente as suas qualificações.

Mas o que pode a princípio parecer um cenário sombrio, tem também suas compensações. Se por um lado a concorrência aumentou, e muito, por outro as ferramentas que auxiliam neste processo de recolocação evoluíram e se tornaram extremamente úteis para quem sabe e procura utilizá-las de forma adequada.

A internet, por exemplo, pode ser destacada com uma forte aliada, e galgou posição de destaque nos últimos tempos. De acordo com Jenifer de Oliveira, analista de seleção da LIFE Recursos Humanos, classificados e ferramentas online facilitam o processo. “Hoje, com a tecnologia, a internet é a melhor ferramenta de captação e divulgação de profissionais e vagas. Uma vez que temos milhares de pessoas conectadas o tempo todo”.

Para Carolina Soares, coordenadora de RH, a internet tem sido a principal ferramenta de comunicação, principalmente entre os profissionais, além de apresentar vantagens tanto ao candidato quando à organização. “O profissional ganha porque pode buscar emprego sem sair de casa e a um custo baixo (quando este custo existe), e o empregador também economiza tempo e dinheiro para localizar de forma assertiva o profissional que tem maior aderência ao perfil requisitado”, explica.

O networking também conquistou o seu espaço entre as ferramentas que melhor auxiliam na recolocação. Segundo pesquisas  “A Contratação, a Demissão e a Carreira dos Executivos Brasileiros”, 44,5% dos respondentes já conseguiram emprego por meio de indicações de amigos. Além disso, os recrutadores também utilizam muito esse meio, correspondendo a 28% da forma de contratação.

“O networking atualmente é utilizado como rede de relacionamento, pois funciona como facilitador e como ferramenta de divulgação de profissionais. A prática de networking tem sido bem vista pelas organizações, e esta ferramenta contribui para agregar valor de novos mercados”, explica Jenifer.

A inclusão das redes sociais

Outro fator que tem movimentado o mercado é a chegada das redes sociais. Os perfis, que antes eram utilizados apenas como forma de relacionamento informal, se tornaram verdadeiras vitrines para as empresas.

“Hoje em dia não se fala em outra coisa: redes sociais e de relacionamento”, define Cadu Lemos, coaching e consultor de RH. “O detalhe é que tem que haver critério do como e onde o profissional deve postar suas informações e construir sua rede. O LinkedIn e o Facebook são alguns sites com bastante frequência de uso para essa finalidade”.

Apesar de apresentar diversos pontos positivos quanto a exposição e facilidade em encontrar profissionais na rede, os cuidados com o que se escreve fala deve ser uma preocupação constante dos candidatos, pois da mesma forma que pode abrir portar, as redes sociais também podem prejudicar a imagem do profissional que não utilizá-las adequadamente.

Ferramentas adicionais

Além do currículo, que continua sendo primordial nos processos seletivos, existem outras ferramentas que podem dar ainda mais destaque aos pontos positivos e a carreira do profissional, como a carta de apresentação ou treinamentos para entrevista, por exemplo.

“A carta de apresentação pode ser muito útil, pois se caracteriza por um resumo – positivo – do profissional e, quando bem elaborada pode ser a porta de entrada para uma oportunidade em um processo seletivo. Já o treinamento de entrevista auxilia o profissional a perceber os momentos em que sua postura não é tão adequada e servirá para que ele não cometa os mesmos deslizes”, define Carolina. “Tudo o que traz instrução e treino é sempre válido”.

Seja qual for a ferramenta escolhida, quer pelo profissional, quer pela empresa, o que realmente faz a diferença no final de cada processo é a capacidade do candidato e sua sintonia com quem busca contratá-lo. Além de qualificado, é importante que o candidato atenda as exigência e necessidades da empresa e ambos saiam satisfeitos com o resultado. “Bem sucedidos são aqueles que fazem o que gostam e, principalmente, os que acreditam no que fazem”, finaliza Cadu

Fonte: Jornal Carreira & Sucesso 
 

Voltar
Compartilhando conhecimento
RHJM Competência e Qualidade -- Todos os direitos reservados 2010 -- Joel Moreira Gestor de Recursos Humanos
RHJM